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Óxidos de azoto (NOx, NO2 e NO)

Os óxidos de azoto (NOx), onde se incluem o dióxido de azoto (NO2) e o monóxido de azoto (NO) têm origem em fontes antroponímicas, principalmente ao nível da combustão de combustíveis fósseis e em fontes naturais tais como as descargas eléctricas na atmosfera ou certas transformações microbianas (Borrego et al., 2009). Em processos de combustão, o azoto reage com o oxigénio, produzindo maioritariamente monóxido de azoto – NO (cerca de 90%), oxidado posteriormente a dióxido de azoto – NO2, pelos oxidantes presentes na atmosfera. O NO2 e, de entre os óxidos de azoto (NOZ), o mais importante em termos da saúde humana. Para as concentrações normalmente presentes na atmosfera, o NO não e considerado um poluente perigoso. O NO2 e um gás tóxico, facilmente detectável pelo odor, muito corrosivo e um forte agente oxidante. Pode provocar lesões nos brônquios e nos alvéolos pulmonares e aumentar a reactividade a alergénios de origem natural. Por outro lado, os óxidos de azoto (NOZ) podem também provocar efeitos nocivos sobre a vegetação, quando presentes em concentrações elevadas, tais como danos nos tecidos das folhas e redução do crescimento. Verificam-se ainda danos em materiais provocados por concentrações elevadas de NOx na atmosfera, sendo os polímeros naturais e sintéticos os mais afectados.
Fonte: Estudo da Qualidade do Ar na Região do Norte 2008 in http://www.ccr-norte.pt/