Descrição sumária
Avaliação do nível de artificialização na zona costeira através da análise do aumento da superfície de territórios artificializados numa faixa de 10 km ao longo da costa.
A carga populacional e o crescimento da superfície artificial é um dos factores de maior pressão nas zonas costeiras da Galiza e do Norte de Portugal, assumindo especial relevância quando associada à procura turística.
A edificação para habitação (em especial a segunda habitação), os equipamentos e serviços e as infra-estruturas de recreio e transportes são as principais causas do crescimento da superfície artificializada nas zonas costeiras.
Fórmula de cálculo
[(a06-a90)/a90]*100
Variáveis
a90 - superfície ocupada por área artificial por NUTIII numa faixa de 10 km da costa em 1990 (ha)
a06 - superfície ocupada por área artificial por NUTIII numa faixa de 10 km da costa em 2006 (ha)
Unidades
Percentagem (%)
Fontes
EEA; OSE
Análise sumária
Gráfico 35 - Variação da área artificial na faixa costeira entre 1990 e 2006.
Figura 16 - Variação da superfície artificial na faixa costeira de 10km por NUTIII entre 1990 e 2006 na euro-região, em Portugal e Espanha.
Entre 1990 e 2006 verificou-se uma tendência crescente para a artificialização da zona costeira. Neste período de tempo o crescimento da área artificial na faixa costeira foi de 13% na euro-região, 41% em Portugal e 37% em Espanha (Gráfico 35 e Figura 16). Na euro-região o crescimento da área artificial foi maior na faixa costeira do Norte de Portugal, registando valores de 61% no Minho-Lima, 52% no Cávado e 41% no Grande Porto. Em Portugal o crescimento foi maior nas zonas costeiras do Oeste (104%), do Algarve (97%) e da Grande Lisboa (66%). Em Espanha registaram-se maiores crescimentos nas zonas costeiras de Castellón (92%), de Alicante (75%) e Ilhas Baleares (64%).
negativo